26ª Corrida Integração

As recentes memórias das corridas; os e-mail's negativos; o preconceito e desprezo; o descaso do poder público; o desejo, preocupação, projetos e compromisso de poder ser apoiado por alguém ou algum projeto esportivo na cidade estavam mexendo com minha cabeça. 

Era um turbilhão. 
Todo dia era uma coisa. 

Mas segui com meu plano, que desde a São Silvestre de 2008 (clique aqui) coloquei em mente e fui em frente!

E sabendo como é a corrida, todas as possibilidades, encarei numa boa. 

E do mesmo jeito que eu faço meu treinamento: de força, escondido, os "macetes", e tudo mais, apliquei na corrida. Era como se eu fosse um acrobata. O ferro não pesava nada. Devo ter chamado atenção sim, mas, o resultado, mais uma vez, não foi o que eu esperava.

Não do jeito que eu esperava.


Hoje em dia, vira e mexe, o pessoal que me reconhece na rua se lembra desses feitos até hoje. Isso é bom. Pelo menos estão sabendo que não é qualquer um que é bem condicionado pra fazer tal aventura. Eu e meu amigo "baiano", equilibrista, consegue correr 10km levando um vaso na cabeça. Inacreditável. Outro colega que não vejo é um que, na "Corpore, saiu "batendo casquinhas" nos 11km e só parou na linha de chegada SEM CAIR A BOLA.


Há muitas coisas no mundo das corridas que, contadas, daria um bom livro e uma boa saga. 

Não tenho nenhum registro, só de cabeça; mas o encontro com os quenianos, ali sentados, pra mim foi mágico. Não acharam nada estranho eu correr com aquele ferro e fazendo força. Vai ver - e a teoria se confirmou - que eles fazem treinamentos parecidos. Eu só quis expor o meu. Até me lembro de uma vózinha catadora de latinhas que pediu a deles quando bebiam guaraná.

O fato que mais me revoltou, deixou-me irritado, é ouvir de um cara conhecido com Francivaldo, onde ouvi dele: "ah cara, pra treinar na equipe, pra treinar com a gente lá os caras tem o ritmo muito forte lá e acho que não vai dar não. Os caras são forte, são forte demais e você não dá não". E foi falando e andando rápido; com pressa. O que eu fiz? Fui pedir pra treinar com ele; já que estava ficando muito conhecido nas corridas; toda corrida tinha um pódio. Pensei: ué... nada melhor do que treinar com alguém que tem as "mânhas. Papo? Que papo o quê!!!! Vai perder tempo com gente fraca? Deu as costas e vazou na perua. E reclamava de quenianos! Sabe quando se fala com as paredes? É isso o que o esporte prega? 

Nunca mais pedi nada pra ninguém nesse sentido. Foi a cota já. Não quero saber hoje nem dele nem de quem fez pouco caso; o caso agora era abrir o próprio caminho e pronto! 

Só sei que a situação me deixou mais bravo ainda.
Isso é tudo que me recordo.



Agradeço a atenção!
Vida longa para todos



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